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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

JORNAL DA MATEMATICA
Fortaleza-ce 25 de Setembro de 2007 A matemática é com certeza a disciplina mais importante, mais enfrentar uma das maiores crise de identidade de todos os tempos, foi o tempo em que “pessoas” matemáticas dedicavam sua vida a essa disciplina tão empolgante, faziam descobertas maravilhosas tinha a mais pura paixão e prazer pelo seu trabalho. Hoje a matemática e criticada diariamente por alunos, pedagogos e por inúmeras pessoas que não percebem a importância dessa grandiosa ciência e é com esse desafio de mostrar a importância e como a matemática pode sim, em tempos modernos fazer parte da vida de muitas pessoas e porque não mudar esse conceito de que e chata é difícil e inútil nós tentaremos a partir dessa edição semanal mudar a opinião de milhares de leitores. Nessa edição falaremos um pouco do grande matamatico GAUSS: Johann Carl Friedrich Gauss nasceu num casebre em Braunschweig. Seu pai, Gerhard Diederich, era jardineiro e pedreiro. Severo e brutal, tudo fez para impedir que seu filho desenvolvesse seu grande potencial. Foi salvo por sua mãe Dorothea e seu tio Friederich que se apercebeu da inteligência de seu sobrinho. Tinha memória fotográfica, tendo retido as impressões da infância e da meninice nítidas até a sua morte. Ressentia-se de que seu tio Friederich, um gênio, perdera-se pela morte prematura. Aos dois anos impressionava a todos que acompanharam o seu desenvolvimento. Antes dos três anos corrigiu uma longa soma que seu pai fazia, ao seu lado, em voz alta, do pagamento aos trabalhadores sob sua responsabilidade. Gerhard ouviu surpreso o menino dizer: “Pai, a conta está errada, deveria ser.....” Repetindo a conta viu que o menino estava certo. Antes disto ele já aprendera a ler e a somar sozinho. Aos sete anos entrou para a escola. Segundo uma história famosa, seu diretor, Butner, pediu que os alunos somassem de um a cem. Gauss logo acha sua resposta, 5050, utilizando o raciocínio que demonstra a fórmula da soma de uma progressão aritmética. Alguns autores argumentam que o problema seria de ordem bastante mais complexa, sugerindo que poderia ser uma soma de uma progressão aritmética como 81097 + 81395 + 81693 + ......... + 110897. Butner ficou tão atônito com a proeza de um menino de dez anos que pagou do próprio bolso livros de aritmética para ele, que os absorvia instantaneamente. Reconhecendo que fora ultrapassado pelo aluno, passou o ensino para seu jovem assistente, Johann Martin Bartels (1769-1856), apaixonado pela matemática. Entre Bartels, com dezessete anos, e o aluno de dez nasceu uma boa amizade que durou toda a vida. Eles estudavam juntos, ajudando-se um ao outro em suas dificuldades. O encontro de Gauss com o teorema binômio inspirou-o para alguns de seus maiores trabalhos, se tornando Gauss, o primeiro “rigorista”. Insatisfeito com o que ele e Bartels encontravam em seus livros, Gauss foi além, e iniciou a análise matemática. Nenhum matemático anterior tinha a menor concepção do que é agora aceitável como prova, envolvendo o processo infinito. Ele foi o primeiro a ver que, a “prova” que pode levar a absurdos como “menos 1 é igual ao infinito”, não é prova nenhuma. Mesmo que, em alguns casos, uma fórmula dê resultados consistentes, ela não tem lugar na matemática, até que a precisa condição sob a qual ela continuará a se submeter, tenha sido determinada consistentemente. O rigor imposto por Gauss à análise matemática a tornou totalmente diferente e superou toda a análise matemática feita por seus antecessores.

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